Secret Wish
Estando a passar por uma fase que o meu trabalho me leva a estudar os primórdios da arte cinematográfica, deparei-me com uma frase de um senhor, não identificado, que se mostrava contra a passagem do cinema muda para o cinema sonoro: "o sonoro vem destruir a poesia do silêncio". Sabendo que muitos artistas temiam pelo fim das suas carreiras, devido à estranheza do público em ouvir a sua "voz", o certo é que este Senhor me fez pensar sobre a que ele designada de "Arte do Silêncio". Se bem que muitos dos meus filmes de eleição passem por poucos diálogos ou que os mesmos (diálogos) sejam derivados de gestos, olhares ou simples toques (o incrivelmente belo "Be With Me", "In the Mood for Love", "The Bow" e o meu (MEU) eterno "Lost in Translation"), propus-me a fazer uma curta que tentasse emanar a história sem que fosse necessário um narrador.
Bem, foi no Sábado à noite que a fiz. Como a maioria das pessoas sai nesse dia, não tinha actores disponíveis, pelo que auxiliei-me dos bonecos, os Tragic Toys de Tim Burton: Rapaz Ostra, Rapaz com pregos nos olhos e a rapariga da lixeira. Muito profissionais e foi muito mais fácil que lidar com humanos (não tinham aquelas manias do champagne antes das filmagens ou do jacuzzi no camarim). Farto de esperar por uma câmara em termos, voltei à máquina fotográfica.
Agora, isto também é uma resposta aos críticos que nos enviam mails a dizer que ~só sabemos matar pessoas. É verdade. Eu tentei fazer daqui um drama, mas acabei por fazer uma tragédia. AVISO: não há sangue. Tenho pena se desiludo os nossos seguidores mas lembro que esta é uma curta independente, tal como o ninja.
Bem, e é assim, uma tragédia shakesperiana na minha primeira aventura em cinema de animarionetes a explorar a poesia do silêncio. Liguem as colunas, carreguem no play e deixem-se levar
Daniel Rodriguez
Estando a passar por uma fase que o meu trabalho me leva a estudar os primórdios da arte cinematográfica, deparei-me com uma frase de um senhor, não identificado, que se mostrava contra a passagem do cinema muda para o cinema sonoro: "o sonoro vem destruir a poesia do silêncio". Sabendo que muitos artistas temiam pelo fim das suas carreiras, devido à estranheza do público em ouvir a sua "voz", o certo é que este Senhor me fez pensar sobre a que ele designada de "Arte do Silêncio". Se bem que muitos dos meus filmes de eleição passem por poucos diálogos ou que os mesmos (diálogos) sejam derivados de gestos, olhares ou simples toques (o incrivelmente belo "Be With Me", "In the Mood for Love", "The Bow" e o meu (MEU) eterno "Lost in Translation"), propus-me a fazer uma curta que tentasse emanar a história sem que fosse necessário um narrador.
Bem, foi no Sábado à noite que a fiz. Como a maioria das pessoas sai nesse dia, não tinha actores disponíveis, pelo que auxiliei-me dos bonecos, os Tragic Toys de Tim Burton: Rapaz Ostra, Rapaz com pregos nos olhos e a rapariga da lixeira. Muito profissionais e foi muito mais fácil que lidar com humanos (não tinham aquelas manias do champagne antes das filmagens ou do jacuzzi no camarim). Farto de esperar por uma câmara em termos, voltei à máquina fotográfica.
Agora, isto também é uma resposta aos críticos que nos enviam mails a dizer que ~só sabemos matar pessoas. É verdade. Eu tentei fazer daqui um drama, mas acabei por fazer uma tragédia. AVISO: não há sangue. Tenho pena se desiludo os nossos seguidores mas lembro que esta é uma curta independente, tal como o ninja.
Bem, e é assim, uma tragédia shakesperiana na minha primeira aventura em cinema de animarionetes a explorar a poesia do silêncio. Liguem as colunas, carreguem no play e deixem-se levar
Daniel Rodriguez
2 Comments:
Excelente!!!
Realmente o silêncio tem muita arte.
Faltam é os créditos muiscais
Amelie form Montmarte OST
Thanks!
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